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Agonia... Solidão

Agonia... Solidão

sábado, 29 de dezembro de 2007

Seu Desejo... Meu Sonho

Imagem: O Verão Está Chegando II
Autor: Amanda Com

Fazem-se meus os sonhos;
Seus a embalar-te o sono;
Nas noites quentes...;
Nas noites frias...;

De ser minha mão a acariciar-te;
A face pura e serena repousada;
Em meu peito que dispara ao notar;
Que dormes tranqüila em meu abraço;

Como se não houvesse amanhecer;
Cheio de preocupações e medos;
E tudo se resumisse em estar;
Junto de quem se ama.

Genesis
7/3/2007


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Canção


Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.
O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.
Nunca ninguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só si aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também...

Cecília Meireles

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

FUNERAL PARA UM AMOR


Vai destas terras aonde;
Tua mão não pode mais tocar;
Isso a que chamam dádiva;
De ser mais que em real é;

E segues... Perdido...;
Entre centenas de rumos;
Sem saber se há algum que leve;
Onde almeja o coração...;

Este que agora treme;
Ante cenas dantescas;
De ver sua chama morta;
Sem que nada se possa fazer;

E vê... E sente...;
Aquilo que tanto desejou;
Em sepulcro ser detido;
Golpe após golpe;

No íntimo supremo d’alma;
Que há tempos havia esquecido;
Que existe dor... E agora recorda;
Enquanto se abre a carne ainda viva;

Que se resume na própria terra;
Onde se abre a vala fúnebre;
Pronta a receber aquilo que mais valia;
Nisso a que chamam vida;

Onde se morre por viver...;
Por querer...;
Por ser...;
Por amar...;

Aquilo que nos agrada a fundo;
Da essência arredia... Tola...;
Que anseia ser compreendida;
Amparada em sua tolice.

Que leva ao pesado fardo;
De separar amor de ódio;
Sem saber realmente;
Diferenciar um do outro...;

Como se ambos fossem em si;
Ao mesmo tempo noite e dia...;
Fogo e água...;
Eu e você...;

Ambos atados à perplexidade;
À complexidade de um querer;
Que esvazia sua força a cada dia;
Quando adormece o sol;

E ressurge ao raiar da aurora;
Contemplativo e tênue...;
Cada vez mais..., cada vez mais;
Até não mais existir.

In Memorian de meu sonho perdido.
Que Deus tenha piedade de minha alma.

Genesis

sábado, 22 de dezembro de 2007

Recordações


Relembro agora o que de belo tive;
Quando de tuas palavras a verdade;
Emanava entre sorrisos e beijos;
Doados de coração ante minha angustia;
De ser algo..., um ser..., alguém;
Embriagado das ânsias juvenis;
Que sentem o mundo sem preocupação...;
Sem medo..., sem dor..., sem a vergonha...;
De gritar aos ventos da manhã;
Que a aurora é minha...;
Que as nuvens são minhas...;
Que o amor é meu...;
Que o mundo todo é meu...;

Jaci Paganini
21/12/2007

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Lamentos


Quando em tua alma juntar-se;
Tudo o quando criaste;
Nesse que foi teu desejo;
De ser parte de mim;

E agora se perde entre devaneios;
Tolos de adolescente confusa;
Que nada sabe sobre o mundo...;
Sobre sentimentos...;

Veras o quando cravaste o punhal;
Nesse coração que foi seu;
...Por ti sorria..., sonhava..., desejava...;
Então se arrependerás por fazê-lo..., chorar...

Quinta-feira, 20 de dezembro de 2007.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chamado

Chamo-te...;
Observo...;
E não consigo dizer;
Sequer uma única palavra;
De tantas que tenho guardadas;
Em meu coração confuso;

Lamentável, pois;
Que tanto se perca;
Na covardia, e se ache;
Apenas nas páginas solitárias;
De um caderno qualquer.

Hellen C. Linhares

31 de agosto de 2005

Caminhos e Luz

Não vejo nada...;
Minha luz agora causa dor;
E tudo é caos...;
Nisso que chamam de vida;

Não sinto mais...;
A vida pulsar no peito;
E meu sangue é lágrima perdida;
Sozinho entre multidões;

Não sorrio mais...;
Quando no despertar das manhãs...;
Choro por acordar para o pesadelo;
Que não quero mais ter;

Estou sem caminho...;
Sem saber onde me abrigar;
Sem afago e sem carinho;
Sem por que prosseguir.

Gênesis
02/12/07

domingo, 25 de novembro de 2007

ILUSÃO

Foto: Kids
Autor: Michele Valentinuz

Ilusão

De que adianta ter castelos;
Reinos e mundos e céus;
Se nas horas que a solidão se apega;
A mim nada mais parece valer;
E a única coisa que desejo;
É sentir teu carinho doce;
E em teus braços adormecer;
Feito a criança cansada depois de brincar;

Que deita em sua cama abraçada;
Ao seu ursinho e esquece;
Que lá fora existe um mundo;

E o que importa é tão somente o fato;
De estar ali..., e sonhar..., e sorrir.

Jací Paganini

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

EU

Foto:Something takes a part of me.
Autor:Carla Pires

EU

Eu sou aquele que teu nome pronuncia;
Tudo o que de pouco a pouco se esquece;
Nem mais nem menos;
Aquilo que reflete quando da lua;
Brilha as paixões tardias e findas;
E se perde entre caminhos tristes;

Eu sou aquele que eleva as palavras;
E na tua rima encontra aconchego;
Ao alto da imaginação infantil;
Que reside no peito meu;
De tempos em que se acreditava;
Que tudo era a simplicidade de ser;

Eu sou aquele que distrai tua atenção;
Com contos de aventuras entre chamas;
Fúlgidas que não tem final feliz;
Repletos de fadas e duendes...;
Donzelas e cavaleiros...;
Montros... e EU.

Jací Paganini
15/11/07

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Apologia à Loucura

Foto:In My Mind
Autor:Catarinarte.photo

Apologia à Loucura

Se escrevo absurdos, neologismos;
Me descrevo, cansado e atônito;
Por ver-me nesta casca opaca;
De infinitos por quês e respostas;

Infundadas sobre tudo o quanto;
Desespera o querer saber tudo;
Inundar o mundo de palavras;
Mas nada poder dizer;

Alem daquilo que os olhos traduzem;
Feito relva que de tão simples;
Esconde que em verdade não é simples;
Alem de sua aparência comum;

Com a qual pouco se pergunta...;
Se responde... Se vê...;
Senão o que a sobriedade estagnada deduz;
Daquilo que não compreende;

Por lhe faltar a decência;
De admitir que talvez não seja;
Tão mais sábia nem tão mais correta;
Que minha loucura.

Jací Paganini

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Confissão

Foto:Fala Comigo
Autor:Vanda Malvig (PuffinArt)

Assusta-me o pensar;
Em tuas mãos afagando;
Outro rosto que não o meu;
Ciúme... Prepotência talvez;
Não sei... Perdão lhe peço;
Por minha conduta;
Por minha lágrima;
A te aborrecer com promessas;
Mas é tanto o pesar;
O lastimar-me por ver-te;
Sem poder tocá-la;
Que me afogo na escuridão;
Maldita de minha alma;
Que apesar de vil e mesquinha;
Chora a pureza do amor por ti.


Jací Paganini

sábado, 3 de novembro de 2007


Não penso mais...;
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;

No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;

Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;

De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas
.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Minha Doce Amiga


Minha Doce Amiga

Todas as vezes que me perdi;
Em agonia e mágoa;
Tu foste minha amiga;
A luz que me foi tomada;

Em tuas palavras serenas;
Sempre prontas a dar conforto;
Em tuas palavras duras;
Sempre abrindo meus olhos;

Quero-te em meu coração;
Por todo o sempre;
Pois tua amizade é a prova;
De que anjos existem.

"Para Dulci, minha doce amiga"

A ti meu anjo... A ti minha flor

Foto:Coração
Autor:Henrique Zorzam

A ti meu anjo... A ti minha flor

Vaga por essas terras áridas;
Anjo de doce e sutil encanto;
Sem pressa... Sem pressa;
Feito folha ao vento sem rumo;

Nas tardes frescas e pálidas;
Do fervilhar de qualquer outono;
Cheio de recordações vivas;
Presentes em teu olhar cristalino;

O qual me arranca sorrisos;
Ainda que tímidos e reprimidos;
Mas que trazem luz ao meu peito;

Por lembrar-me que estendes;
Tua mão quando minha’lma é carente;
De amor... De sentimento.

“Para Simone Pasim, minha amiga... Minha irmã de coração"

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Viagem da Alma



Viagem da Alma

Deixo-te agora com vagar;
Por essa estranha e profunda sensação;
De querer estar onde tu não podes;
Onde és proibido;

Não lamentes, pois é vão;
Lamuriar-se por aquilo que em momento não é;
Possível... Nem aceitável;
Para ti, meu corpo;

Não podes agora fazer-se presente;
Na morada que estimamos...;
Então deixe que eu... Feito alma;
Feito sonho... Alcance a quem nos faz viver;

Deixe que eu toque seu rosto por nós;
Deixe que eu afague seu cabelo por nós;
Só pelo fato de a desejarmos;
Só pelo fato de tocarmos os lábios;

Dessa mulher a quem tanto amamos;
E sentimos... E choramos... E sorrimos...;
Quando deitados nos víamos nus;
Em plena harmonia com o universo;

Como se nada mais importasse;
E tudo o quanto conhecíamos nada fosse;
Além de mera imaginação fútil;
A desviar nossos olhares;

Para além daquilo que realmente importa;
Para além da essência da criação;
Que nada mais é;
Do que saber amar... E saber que se é amado.

Jací Paganini
30/10 /07

Minha Criança... Minha Inocência

Foto:Goodbye
Autor:Marcio Farias

Minha Criança... Minha Inocência

Criança... Minha criança;
Quem és tu?
Com esse sorriso doce... Frenético;
De arco-íris de sonhos vindouros;

Que se apega ao rosto sujo;
Da terra que te afaga quando brincas;
Descalça e livre em tudo;
De preocupações mundanas;

Quem és tu de fato?
Anjo pequeno de olhos cristalinos;
A esboçar carícias ao vento;
Que se diverte com teu cabelo;

Revolto em ondulações delicadas;
Numa mistura de serenidade e alegria;
Que me aperta o peito;
E me faz derramar lágrimas de felicidade;

E me ver indefeso e carregado;
De inveja por não ser eu;
A ser livre e poder brincar;
Na companhia da inocência.

Jací Paganini
29/10/07

domingo, 28 de outubro de 2007

Questões

Foto:Entwined
Autor:Joana Reis

Questões

Que serás agora;
Se de tua alma sou privado;
E desperto da vida à um pesadelo;
Inato de minha gênese soturna...;

Profunda em sombras cortantes;
Contra as quais lutei batalhas;
Eternas nos confins de outros corações;
Até não restar mais lágrima;

Pura a desmentir minha fachada;
De pedra envelhecida...;
Crivada menos pelo tempo;
Que pelas emoções pungentes;

Das quais me vejo escravo;
Atado a montanhas solitárias;
Tal como Prometeu à sua compaixão;
Deixou-se prender;

Onde foste...?
Quando minha glória se apagou;
E teus olhos por mim;
Já não mais brilhavam;

Onde criaste teu ninho...?
Depois que a tempestade cessou;
E tua morada se desfez aos prantos;
E rejeitaste o abrigo que lhe ofertei;

Onde repousaste tuas asas...?
Agora que minha morada não mais;
Condiz com teu sentimento;
Nem em forma... Nem em espírito;

Em que canto esquecido jogaste a amor?
Que um dia juraste em sorrisos...;
E imploraste em lágrimas...;
Que prontamente afaguei...;

Onde...? Quando...? Por que...?
Rejeitaste meu nome que teus lábios;
Tantas e tantas vezes sussurraram;
Cheios de alegria pura...;

Onde foste...?
Onde criaste teu ninho...?
Onde repousaste tuas asas...?
Onde guardaste meu amor...?

Jaci Paganini

28/10/07

sábado, 27 de outubro de 2007

Para um Anjo

Foto:Venha Comigo
Autor:Mel Gama

Para um Anjo

Umedecem meus olhos... Seca;
Meu coração fagmentado;
Das esperanças dos amores;
Que imperam n'alma de poeta;

Afogado em pesar pelo anjo tardio;
Que foste ele próprio minhas asas;
Quando me esqueci como se voava;
E me elevaste até tocar os céus;

Donde via minha vida mesquinha;
Meu passado revolto à própria vida;
Por não saber o que em é verdade;
Viver de mãos dadas a quem sorri;

Mas é triste, imposível crer;
Que o anjo soltou minha mão;
Quando dele eu mais precisava;
Quando mais queria seu beijo;

Deixando-me na esuridão;
Perdido em questões irresolutas;
Por que me abandonas-te...?
... Por que...?

Jací Paganini
27/10/07

Poesia Fúnebre

Foto:Love Remains
Autor:Augusto Peixoto




POESIA FÚNEBRE

Mão servil que o ventre da terra;
Cava.. .A vala além das raízes;
Ao calar da boca os dizeres;
As súplicas de ajuda que espera;

Derrama-se a terra sobre a púrpura urna;
Onde jaz o coração de poeta;
Antes morto que a própria carne;
Que dia a dia em sua melancolia se afunda;

Mas é, em verdade teu corpo caixão;
Teu quarto a tua cova;
A cantiga fúnebre a tua trova;

A ressoar na indiferença;
Dos seres que enterram tua herança;
Teu espírito transbordando de paixão.

Fernando de Souza Castro.
28/03/04

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Sobre poetas


Os poetas medíocres é que são felizes, pois o simples fato de publicarem um livro de poesias torna um homem irresistível. Eles vivem o amor que não sabem escrever.
Já os grandes poetas, esses sim, são uns pobres diabos, eles escrevem o amor que não conseguem viver.
"Oscar Wilde"

Sonhos...

Sonhos... Sonhos... Sonhos...
Feito água vertem, correm vivos;
Sem rumo... onde andam?
Senão pelo acaso dos fatos;
Dos dias frios e negros de nossa angústia;
Gravada a ferro no coração;
Que tolo insiste no querer;
Seguir o espírito das noites claras;
Materializado da terra em carne;
Feito ser da mais pura perfeição;
A quem chamamos de amor.