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Agonia... Solidão

Agonia... Solidão

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Névoa das Ilusões

Imagem: Summer Clouds
Autor(a): Joel Vieira

Meu silencio;
Meu delírio;
Meu doce semblante de ilusões;
Sonhos interpretados, Imaginados, relidos;
Esporádica versão de mim;
Apreensiva, irrestrita;

Todos me veem..., ninguém me sente...;
Entre as paredes dessa prisão infinita;
Maior que mil universos;
Que é minha mente perturbada;
Sou tantos...;
Sou lento...;

Em ver em teus olhos o descaso;
Fui tolo?
Quem dirá que sim? Ou que não?
Quem me dirá a paz...;
Quem me dirá o peso exato;
Dessa contínua aversão aos outros;

Tão lúcidos olhares;
Tão cristalinos sorrisos...;
Pobre dos pobres;
És tu meu pesar...;
Meu coração vagabundo;
Infantil demente;

Verdadeiro nos seus amores;
Tão cego, tão cego;
Tal a alma indecisa;
Da juventude desinteressada;
Dos casos longínquos de outrora;
Das tardes de sol prévio;

À tempestade fresca do verão;
És louco, eu sei..;
És parte de mim;
És tu o que sou...;

Coração empoeirado;
Cansado das desventuras;
Calado às horas solitárias;
Ainda que gritando pela eternidade.



Damihaa Garher

domingo, 27 de abril de 2014

Aos Poetas... O Desabafo

Imagen: BW
Autor(a): HNDE

Aperta os lábios...
Morde-os na insegurança;
Entre um gole e outro;
Do mais forte destilado;
Só não mais forte que a própria dor;

Que expressa em linhas melancólicas;
Ao som de uma melodia triste;
Que ao fundo leva aos horizontes;
De um futuro que o faria sorrir...;
De um futuro que nunca existiu...;

Senão em sua mente fugaz:
De pensamentos e visões infinitas;
Onde seus amores são seus;
Seu reino é o universo;
E sua cabeça repousa tranquila;

E relembra dos momentos;
Que em verdade afagavas os cabelos soltos;
Em ondas douradas de uma beleza ímpar;
Que seu coração incendiava;
Nas noites mais frias do inverno;

Onde um anjo o visitara...;
Mas não..., não permanece...;
Nesse éden martirizado de ilusões;
Frias e torturantes à espera;
Do anjo fugitivo que em seu peito repousou...;

Outrora..., não mais...;
Não mais se deleita...;
Nem nos dias, nem nas noites;
Regadas à bebida e versos;
Tão dissonantes..., verdadeiros...;

Mas de muitas formas tristes;
Pois o sorriso não mais lhe vem à boca;
E é a solidão agora sua companhia;
Na agonia de sentir;
Que seu coração a outrem pertence...;

*In Memoriam
Genesis