Não penso mais...;
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;
No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;
Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;
De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas.
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;
No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;
Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;
De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas.
6 comentários:
Imperfeitas porém.. únicas!
Valerá a pena?
Nem imperfeitas, nem unicas... apenas elas!!! e isso basta ;)
Por vezes temos vontade de não pensar mais... de deixar o vazio entrar em nós, como uma árvore que se despe de suas folhas no Outono!
Que lindo seu poema!
Bjs
MARY
PS: Voce eh o antigo Alquimista?
Essa mesma pergunta ja me foi feita antes. Mas devo dizer que na verdade não sou o alquimista que todos conheciam. Usei esse nome por que de certa forma define meu espírito. Creio que apesar de sermos pessoas diferentes, o sentimento é o mesmo, isso explica tamanha semelhança em nossas palavras.
Atenciosamente:
Gênesis
Jací Paganini
jaci.paganini@gmail.com
cada folha... cada árvore...
cada palavra...
Sentimento...
(*)
Postar um comentário