Vai destas terras aonde;
Tua mão não pode mais tocar;
Isso a que chamam dádiva;
De ser mais que em real é;
E segues... Perdido...;
Entre centenas de rumos;
Sem saber se há algum que leve;
Onde almeja o coração...;
Este que agora treme;
Ante cenas dantescas;
De ver sua chama morta;
Sem que nada se possa fazer;
E vê... E sente...;
Aquilo que tanto desejou;
Em sepulcro ser detido;
Golpe após golpe;
No íntimo supremo d’alma;
Que há tempos havia esquecido;
Que existe dor... E agora recorda;
Enquanto se abre a carne ainda viva;
Que se resume na própria terra;
Onde se abre a vala fúnebre;
Pronta a receber aquilo que mais valia;
Nisso a que chamam vida;
Onde se morre por viver...;
Por querer...;
Por ser...;
Por amar...;
Aquilo que nos agrada a fundo;
Da essência arredia... Tola...;
Que anseia ser compreendida;
Amparada em sua tolice.
Que leva ao pesado fardo;
De separar amor de ódio;
Sem saber realmente;
Diferenciar um do outro...;
Como se ambos fossem em si;
Ao mesmo tempo noite e dia...;
Fogo e água...;
Eu e você...;
Ambos atados à perplexidade;
À complexidade de um querer;
Que esvazia sua força a cada dia;
Quando adormece o sol;
E ressurge ao raiar da aurora;
Contemplativo e tênue...;
Cada vez mais..., cada vez mais;
Até não mais existir.
In Memorian de meu sonho perdido.
Que Deus tenha piedade de minha alma.
Genesis
Agonia... Solidão
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
FUNERAL PARA UM AMOR
Postado por Jaci Paganini às 18:58
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3 comentários:
Seguem tão perto.. o meu amor e o meu ódio... com eles carregam apenas dor, saudade.. fardo pesado para o amor... para o ódio? Apenas armas e bagagens!
Desejo-te um Ano de 2008 cheio de boas Surpresas, de Felicidade, de Amor, de Paz, de Harmonia, de Saúde e SEM SOLIDÃO !
Beijinhos verdinhos
Ámen.
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