Autor(a):VanessaDesigner
Destino
Desperto..., ainda que inerte;
Do sono que me ampara;
Quando grito, proclamo;
Em minha eternidade insipiente;
Por que foges?
Por que tardas?
Por quê?
Ao passar de tantos e tantos dias;
Que custaram meses..., anos...;
Numa fragmentação do tempo;
Que afastou minh’alma;
Do abraço de meu corpo;
Que pena ao entardecer;
Por saber que não terá repouso;
No leito herdado em ouro;
Nem na masmorra dos justos;
Quando fecharem-se meus olhos;
E tudo o que restará é tão somente;
A imagem tênue de tua face;
Arraigada fundo nesse coração;
Que te aclama Deusa;
Eterna no conforto;
Dos meus sonhos mais puros;
Atados ao pecado de ter amado;
A quem não se poderia amar;
Por quê?
Por quê?
Fui eu o escolhido;
Do destino a colocar-me;
Ante tal provação;
Que nem Hércules pode subjugar?
Ou fora não uma provação;
Mas um castigo..., o preço que se paga;
Por escolher um coração que não poderia;
Em vida ser meu...;
E que ainda assim busquei;
Com cada sopro de minha vida;
Atar-me aos braços delicados;
Do anjo que se fez presente;
Ante meus olhos úmidos;
Por puro capricho desse destino;
Que agora brinca desleixado;
Com o que restou de meu sonho;
E me apedreja pelas mãos daqueles;
Que não compreendem a essência;
Das coisas simples que se tornam;
Dádivas Divinas quando aliadas;
Aos desejos puros de quem ama;
E vive e morre pela pessoa a quem ama.
Desperto..., ainda que inerte;
Do sono que me ampara;
Quando grito, proclamo;
Em minha eternidade insipiente;
Por que foges?
Por que tardas?
Por quê?
Ao passar de tantos e tantos dias;
Que custaram meses..., anos...;
Numa fragmentação do tempo;
Que afastou minh’alma;
Do abraço de meu corpo;
Que pena ao entardecer;
Por saber que não terá repouso;
No leito herdado em ouro;
Nem na masmorra dos justos;
Quando fecharem-se meus olhos;
E tudo o que restará é tão somente;
A imagem tênue de tua face;
Arraigada fundo nesse coração;
Que te aclama Deusa;
Eterna no conforto;
Dos meus sonhos mais puros;
Atados ao pecado de ter amado;
A quem não se poderia amar;
Por quê?
Por quê?
Fui eu o escolhido;
Do destino a colocar-me;
Ante tal provação;
Que nem Hércules pode subjugar?
Ou fora não uma provação;
Mas um castigo..., o preço que se paga;
Por escolher um coração que não poderia;
Em vida ser meu...;
E que ainda assim busquei;
Com cada sopro de minha vida;
Atar-me aos braços delicados;
Do anjo que se fez presente;
Ante meus olhos úmidos;
Por puro capricho desse destino;
Que agora brinca desleixado;
Com o que restou de meu sonho;
E me apedreja pelas mãos daqueles;
Que não compreendem a essência;
Das coisas simples que se tornam;
Dádivas Divinas quando aliadas;
Aos desejos puros de quem ama;
E vive e morre pela pessoa a quem ama.
Genesis
05/08/2008
5 comentários:
Há textos em q vale a pena demorar o olhar e mergulhar nas palavras...
beijinho
Porque despertar ? Porque há muita coisas bonitas e gentes amáveis là fora !
Beijinhos verdinhos
Mergulhamos em sombras quando a luz do dia nos cega e fere nossos sentimentos. Tantas dúvidas sem ao menos uma resposta coerente para acalmar o espírito. Não nascemos com um manual de como viver. Aprendemos no tapa mesmo.
Beijos de sonhos.
Gênesis,
poema maravilhoso! Emociona...
Grande beijo!
Que coisa mais linda!!Coisa!? é coisa mesmo, como que se dá nome para uma obra maravilhosa como esta? Não é deste planeta.
Você é lindo, suas palavras e com certeza seu coração, uma jóia preciosa. Me apaixonei(risos).
Parabéns!
Beijinhos.
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