Queima meu rosto...;
Meus olhos se fecham cegos;
Pois o sol da manhã me banha;
Aquecendo-me na manhã fria;
Enaltecida por um céu azul;
Não um azul qualquer;
Mas um azul meio pálido..., mas belo;
Que remete às lembranças d’infância;
De quando eu perambulava descalço;
Pelas estradas de terra e pelo gramado;
Molhado do orvalho cristalino;
E sem preocupação alguma eu vagava;
Encontrando as coisas mais mágicas;
Nas coisas mais simples;
E tudo me parecia belo..., calmo..., perfeito..;
Que perna..., que pena...;
Ter de crescer e perder;
Toda inocência...;
Não...;
Talvez não...;
Dou por mim;
Que por pensar assim;
E sentir algo mais percebo;
Que eu ainda mantenho comigo;
Parte da magia de outrora;
A magia que me faz imaginar reinos eternos;
Onde tudo é possível;
Em uma simples gota d’água;
E já não sei dizer se realmente cresci;
Ou se somente meu corpo cresceu;
Tornando-se essa amálgama distinta;
Que se torna cavaleiro...;
Menestrel...;
Rei...;
Homem...;
Criança...;
...Sonhador...
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