Calma...;
Quase sem rumo...;
Na inocência chegastes;
E ao meu lado sem pretensão;
Repousaste teu brilho por um instante;
Um único momento..., uma eternidade...;
Um olhar..., um beijo...;
Que me cativou e sem querer;
De mim roubou a sanidade;
O sono..., a própria vontade;
E em êxtase senti-me preso;
Ao brilho dos olhos teus,
Ao sorriso que contemplo;
Ontem..., hoje..., amanhã...;
Sempre...;
Seguro ao enlace de teus braços;
Que sustentam meu ser;
Meu corpo, minha alma;
Meu sentimento incontido;
A adoração que a ti devoto;
Em momentos tão fugazes;
Que posso tocar-te os lábios;
Sentindo teu calor, a doçura;
De uma mulher sublime;
De ares angelicais;
Em eras torturantes;
Que de tua presença sou privado;
E rasga-me o pensar;
Onde andas...? Onde estas...?
...e minha lágrima não sabe responder...;
Por qual razão me castiga;
O destino ao levar-te;
Para além do crepúsculo;
Onde repousas tua cabeça;
Longe dos meus afagos;
Longe de minhas mãos;
Que tremulas suam;
Da aflição por ver-te partir;
E não poder te sentir;
Quando do sono desperto;
E o que vejo é tão somente;
Um quarto vazio;
Maior que o próprio universo;
Frio... Triste...;
Quase tão triste quanto meu coração;
Que sente-se sem vida...;
E impacientemente aguarda;
Enlouquece ao buscar-te;
Em cada música...;
Em cada flor...;
Em cada poesia...;
Escrita como súplica;
De teu retorno aos braços meus;
Prontos a abraçar-te;
E a trazer-te ao alcance de meu beijo;
Para que se esqueças do mundo;
E repouse teu sorriso;
Em meu coração que te guarda;
Em sonho... Em vida;
No amor que sinto;
Por ti doce anjo meu.