Não penso mais...;
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;
No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;
Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;
De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas.
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;
No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;
Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;
De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas.