Autor: (Desconhecido)
Erguem-se aos céus..., meus olhos;
desatento ao vento que sopra;
Folhas e poeira em meu rosto;
Na tentativa de trazer-me de volta;
Das campinas verdes além do horizonte;
Onde agora se encontra meu pensamento;
Envolto em sentimentos a muito perdidos;
Nas tardes cheias de promessas vazias;
Tão fúteis quanto a própria língua;
E o coração de quem as pronunciou...;
Mas basta, já é morto esse tempo;
Já é morta minha ira..., minha agonia...;
Sinto o vento a querer me despertar;
Sorrio, e nada mais;
Pois nem o vento, nem o pó;
Nem o fogo nem a água;
Podem desviar-me o pensamento;
Do jardim que cultivei...;
Das flores que semeei...;
E da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que nesse jardim pousou;
E delicadamente fez morada;
Mostrando-me uma nova alvorada;
E onde antes havia dor, hoje não mais há;
Onde havia solidão, hoje há o aconchego;
Onde havia desilusão, hoje há sonho;
Onde havia o nada, hoje há algo maior;
Que a imensidão do céu estrelado;
Em noites intrincadas de sonetos;
Suspiros, carícias e paixões;
Tão profundas...;
Tão verdadeiras...;
Tão vivas...;
Que minha própria intenção de ser;
Perde-se em meio a palavras não ditas;
Mas que em verdade não precisam;
Serem ditas e nem ouvidas;
Pois o brilho dos olhos e o tremular dos lábios;
Já dizem tudo que é preciso;
E o coração atento ouve...;
E compreende...;
E se alegra...;
Com o simples olhar...;
Com o simples tremular dos lábios...;
Com o simples lembrar;
Da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que fez morada em meu jardim.
Genesis
desatento ao vento que sopra;
Folhas e poeira em meu rosto;
Na tentativa de trazer-me de volta;
Das campinas verdes além do horizonte;
Onde agora se encontra meu pensamento;
Envolto em sentimentos a muito perdidos;
Nas tardes cheias de promessas vazias;
Tão fúteis quanto a própria língua;
E o coração de quem as pronunciou...;
Mas basta, já é morto esse tempo;
Já é morta minha ira..., minha agonia...;
Sinto o vento a querer me despertar;
Sorrio, e nada mais;
Pois nem o vento, nem o pó;
Nem o fogo nem a água;
Podem desviar-me o pensamento;
Do jardim que cultivei...;
Das flores que semeei...;
E da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que nesse jardim pousou;
E delicadamente fez morada;
Mostrando-me uma nova alvorada;
E onde antes havia dor, hoje não mais há;
Onde havia solidão, hoje há o aconchego;
Onde havia desilusão, hoje há sonho;
Onde havia o nada, hoje há algo maior;
Que a imensidão do céu estrelado;
Em noites intrincadas de sonetos;
Suspiros, carícias e paixões;
Tão profundas...;
Tão verdadeiras...;
Tão vivas...;
Que minha própria intenção de ser;
Perde-se em meio a palavras não ditas;
Mas que em verdade não precisam;
Serem ditas e nem ouvidas;
Pois o brilho dos olhos e o tremular dos lábios;
Já dizem tudo que é preciso;
E o coração atento ouve...;
E compreende...;
E se alegra...;
Com o simples olhar...;
Com o simples tremular dos lábios...;
Com o simples lembrar;
Da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que fez morada em meu jardim.
Genesis
5 comentários:
Olá amiga, que lindo poema. Amiga passa no meu blog e deixa um comentário ou vota nele. Bjs
Que lindo poema!
Eu adoro borboletas...e ainda mais azuis!
Um beijo
MARY
Adorei!
Hoje venho desejar-lhe uma Páscoa Feliz, com muita Luz e muito Amor que irradiem por todos os dias da sua vida.
Um abraço Amigo,
Maria Faia
Nas asas da borboleta vão-se os sonhos e chega a esperança de vida.
Beijos doces de seu sabor preferido com saudades no recheio.
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