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Agonia... Solidão

Agonia... Solidão

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Paixão Serena

Autor(a):Oprisco


Calma...;

Quase sem rumo...;

Na inocência chegastes;

E ao meu lado sem pretensão;

Repousaste teu brilho por um instante;


Um único momento..., uma eternidade...;

Um olhar..., um beijo...;

Que me cativou e sem querer;

De mim roubou a sanidade;

O sono..., a própria vontade;


E em êxtase senti-me preso;

Ao brilho dos olhos teus,

Ao sorriso que contemplo;

Ontem..., hoje..., amanhã...;

Sempre...;


Seguro ao enlace de teus braços;

Que sustentam meu ser;

Meu corpo, minha alma;

Meu sentimento incontido;

A adoração que a ti devoto;


Em momentos tão fugazes;

Que posso tocar-te os lábios;

Sentindo teu calor, a doçura;

De uma mulher sublime;

De ares angelicais;


Em eras torturantes;

Que de tua presença sou privado;

E rasga-me o pensar;

Onde andas...? Onde estas...?

...e minha lágrima não sabe responder...;


Por qual razão me castiga;

O destino ao levar-te;

Para além do crepúsculo;

Onde repousas tua cabeça;

Longe dos meus afagos;


Longe de minhas mãos;

Que tremulas suam;

Da aflição por ver-te partir;

E não poder te sentir;

Quando do sono desperto;


E o que vejo é tão somente;

Um quarto vazio;

Maior que o próprio universo;

Frio... Triste...;

Quase tão triste quanto meu coração;


Que sente-se sem vida...;

E impacientemente aguarda;

Enlouquece ao buscar-te;

Em cada música...;

Em cada flor...;

Em cada poesia...;


Escrita como súplica;

De teu retorno aos braços meus;

Prontos a abraçar-te;

E a trazer-te ao alcance de meu beijo;

Para que se esqueças do mundo;


E repouse teu sorriso;

Em meu coração que te guarda;

Em sonho... Em vida;

No amor que sinto;

Por ti doce anjo meu.

domingo, 28 de agosto de 2011

Recordação

Imagem: Brincar de ser feliz!

Autor(a): Roseliane De Pace


Correm minhas mãos rijas;

Pelas folhas pardas pelo tempo;

Que os anos me deixarão como recordação;

Nessa imagem gravada do rosto;

Doce de alguém que um dia amei;

E pergunto-me onde ou com quem;

Estariam agora aqueles olhos e sorriso;

Quando esconde-se o sol, e desponta;

A lua majestosa da primavera;

Nas noites frescas e plácidas;

Carregadas de melancolia;

Onde meu espírito se perde;

Entre devaneios e desejos;

Ainda que puros, torturantes;

E sem piedade alguma;

Fazendo adormecer em meus olhos;

Esse desejo confuso...mas real;

Dos homens aprisionados à sua noite;

Eterna por não haver repouso;

Para o peso de sua cabeça e o vazio de seu coração;

E fazem-se então as lágrimas;

Nestas horas em que a saudade impera;

Ainda que por instantes a contorcer;

Os lábios trêmulos dessa melancolia;

Que parece afogar-nos na confusão;

De não sermos mais aquilo que sonhamos;

Nas fantasia da infância;

Em que tudo era possível num piscar de olhos;

E nada se perdia na distância;

E nem nos sonhos.


*Em tempos de melancolia e solidão... Hoje não mais.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Imagen: Mountain Thunder

Autor(a): kkart


Por entre céus, terras e tormentas vaguei;

Em minha busca de um lugar;

Enquanto muitos buscavam apenas a jornada;

Eu almejava a chegada;

Um lar...;

Um coração onde pudesse adormecer;


E por ironia;

Uma brincadeira do destino;

Aquilo que eu tanto buscava;

Estava bem à frente de meus olhos;

Escondido atrás do véu negro;

Da cegueira que cobria meus olhos;


Mas no mesmo instante em que te vi;

Soube com certeza que tinha encontrado;

O fim de uma jornada...,

E o início de outra...;

À qual me entreguei;

Em um mergulho profundo;


Nos olhos claros e boca calada;

Dessa flor tímida, quase esquecida;

Mas que guarda em seu interior;

Uma beleza sublime, quase divina;

Digna de épicos contos gregos;

E frondosas canções dos menestréis...;


Com certeza és tu;

Meu lar..., meu destino...;

A alma com quem desejo;

Partilhar afetos, carinhos, emoções...;

Pois entristeço ao ver tua tristeza...;

E alegro-me com teu sorriso;


Que se faz hoje essencial;

Tão necessário quanto o próprio ar;

E me fortalece a cada momento;

Em que aspiro de teu semblante;

A alegria doce e sutil;

A encher-me o peito;


A tal ponto de querer gritar;

Para que o mundo e as estrelas ouçam;

E sintam inveja do sentimento;

Que guardo livre em meu coração;

Pela mulher de lábios tímidos;

Que amo mais que a própria vida;


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Humanos

Imagen: Walking Down the Street...
Autor(a):
João Santos

Somos aquilo que nos resta;

Nos dias tensos e melancólicos...;

Das auroras vermelhas;

A encobrir o brilho dos olhos;

Quando os amores se desfazem;

Em cinzas e fumaça negra;

Que se esvai com os jardins do Éden...;

Aos pesadelos de sua terra;

Não somos, por certo;

Aquilo que sonhaste com as estrelas;

Quando tua imaginação se voltava ao infinito;

E teu coração não conhecia a tristeza;

Pois nasce de nossa voz maldita;

As palavras sangrentas...traidoras;

Que revelam nossas fraquezas;

Como humanos imperfeitos;

Incapazes de amar sem preconceito;

Amar sem esperar amor em troca;

Incondicionalmente...;

Verdadeiramente...;

O amor que se vivencia;

Discreto e cotidiano;

Que se ressalva em um sorriso;

Um beijo despretensioso;

Apenas dado por ser dado;

Tão igual, mas ainda tão especial;

Que se guarda na memória;

Um beijo de verdadeiro amor.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lágrimas... de alegria...

Imagem: THE LOVERS
Autor: grENDel


Lágrima minha...;

Sem tristeza se faz;

Somente saudade;

Pura saudade..., nada mais;

Que a falta de um anjo;


De pele alva e cabelos dourados;

Que a mim um dia dedicou;

Um beijo sereno...;

E levou de mim toda mágoa;

Toda dor que imperava;


No coração peregrino;

Que reside no peito meu;

E por incontáveis eras vagou;

Incerto de seu destino;

Buscando abrigo em portos vis;


Na esperança de encontrar a paz;

Que na infância me guardava;

Nas noites estreladas...;

Nos dias ensolarados...;

Nas horas de alegria...;


Cercadas de entusiasmo;

Pelo amanhã encoberto;

Em mistério e paixão;

Que faz dos sonhadores poetas;

Mestres do deleite das palavras;


A cantarem as dores e os amores...;

As flores despertas no orvalho;

Na singela tranqüilidade da manhã;

Viva e psicodélica das cores;

Onde se destacam os olhares;


Arrebatadores que mais nada vêem;

Senão a imagem própria do nascimento;

Do universo que se resume;

Na paixão entre homem e mulher...;

O querer entre você e eu...