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Agonia... Solidão

Agonia... Solidão

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Noite de Natal

Imagem: Feliz Natal
Autor: LeuNam MAX


Que sonhos tenho agora;
Nesse exato instante em que me questiono;
E me perco nas palavras que escrevo;
Sorrio..., inerte e sem por que;
Ou talvez exista um por que;

Sim..., creio que sim...;
Nesse exato instante;
Às 22h51min do dia 24 de dezembro de 2008;
Estou só em meu quarto;
A ouvir música e a compor versos...;

Meus pais dormem;
Meus irmãos estão ausentes;
Não puderam vir para a noite de natal;
Estou só, mas não sozinho;
Sinto-me feliz como há muito não me sentia;

Por quê...???
Talvez pelo fato de ter entendido;
O coração dos que me rodeiam;
As amizades que se demonstram;
Em abraços e beijos incondicionais e verdadeiros;

Ou talvez pelo aceno e pelo sorriso que recebi;
Após a saída da missa de natal;
Da jovem de cabelos claros e olhos castanhos;
Que embala agora meus pensamentos;
E arranca meus sorrisos sem que eu perceba;

Quem sabe..? Quem pode dizer-me...?
Não sei, mas enfim tampouco importa;
Vale o que sinto e desfruto desse sentimento;
Sinto-me vivo, feliz;
E isso tanto me basta.

A todos que me rodeiam, mesmo que eu não os veja, eu os sinto, estão todos em meu peito. Um abraço a todos, e que a alegria e a felicidade estejam em seus corações da mesma forma como estão agora no meu.


UM FELIZ E GRANDIOSO NATAL, E UM ANO NOVO CHEIO DE ESPERANÇA.
Genesis

domingo, 30 de novembro de 2008

Entardecer da Vida

Imagem: Pedalei até a Solidão...

Quanto tempo ainda tenho;
Agora que terminada está;
A aurora de minha vida;
E tudo mais se parece ao sol alto;
Castigante do meio dia;

E nada mais consigo ver;
Senão um passado breve;
Que a muito havia esquecido;
E despercebido deixei morrer;
Entre as pedras que atirei;

Nas flores arredias que me cercam;
Mesmo sendo elas minhas mil almas;
Amigos..., irmãos..., amantes...;
Minha própria imagem...;
Eu mesmo...;

A crer que meu dia está ao meio;
Nos ponteiros sobrepostos das doze horas;
E o que me resta agora é a tarde;
Quente e monótona ante o crepúsculo;
Solitário ao qual caminho;

Tentando achar algum sentido;
Em por que caminhar e buscar;
Respostas para perguntas corriqueiras;
Que ainda sequer compreendi;
Em minha banal humanidade;

Atada ao fardo de tentar ser;
Aquilo que julgo ser;
Sem saber se realmente sou;
Se algum dia fui;
Ou se um dia serei;

Feito homem, humano, a obra;
Do tempo marcada nos rastros deixados;
Nos corações onde passei..., e repousei...;
E nos corações onde ainda não passei;
E desejo repousar.

Genesis

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Recordação

Autor:MARIAH


Correm minhas mãos rijas;

Pelas folhas pardas pelo tempo;

Que os anos me deixarão como recordação;

Nessa imagem gravada do rosto;

Doce de alguém que um dia amei;

 

E pergunto-me onde ou com quem;

Estariam agora aqueles olhos e sorriso;

Quando esconde-se o sol, e desponta;

A lua majestosa da primavera;

Nas noites frescas e plácidas;

 

Carregadas de melancolia;

Onde meu espírito se perde;

Entre devaneios e desejos;

Ainda que puros, torturantes;

E sem piedade alguma;

 

Fazendo adormecer em meus olhos;

Esse desejo confuso...mas real;

Dos homens aprisionados à sua noite;

Eterna por não haver repouso;

Para o peso de sua cabeça e o vazio de seu coração;

 

E fazem-se então as lágrimas;

Nestas horas em que a saudade impera;

Ainda que por instantes a contorcer;

Os lábios trêmulos dessa melancolia;

Que parece afogar-nos na confusão;

 

De não sermos mais aquilo que sonhamos;

Nas fantasia da infância;

Em que tudo era possível num piscar de olhos;

E nada se perdia na distância;

E nem nos sonhos.


 Genesis

16/10/08 

domingo, 14 de setembro de 2008

Reencontro

Imagem:Free


Alva forma que paira;

Ante meus olhos como em sonho;

Translúcida..., flutuante...;

Mas aparentemente tão real;

 

Quem és tu afinal?

Que procuras em meus olhos?

Que trazes ao meu coração?

Quando de teu sorriso acabo em pranto;

 

Por sentir que já vos conheço;

Desde a época de mina infância...;

Por que me incendeia essa saudade?

Como se já tivessemos sido amantes;

 

A colher as flores abertas pela aurora;

Nessas campinas ainda pardas;

Pelo inverno frio que se despede;

E sutilmente perfumadas;

 

Pelos aromas doces da primavera;

Que sopra em meu rosto algo que ireal;

Mas de certa forma aconchegante;

E incrivelmente familiar;

 

Feito o abraço de alguém muito querido;

Que se chega em meu lar onde há tempos;

Não dava a alegria de sua presença;

O motivo de meu sorriso...;

 

Mas que agora se apresenta inerte ao tempo;

Aos seus caprichos que esculpem a face;

De todo ser mortal que sofre a troca;

Da juventude pela sabedoria da idade;

 

E alardeia em sussuros e risos;

Que depois de séculos errante;

Voltas à eterna morada que deixaste;

Quando partiste de mãos dadas ao vento;

 

Mas vem..., e se aconchegas em meus braços;

De ti não mais desejo a partida;

Pois agora te reconheço...;

“Minha inocência que há tanto perdi.”

 

“À todos que fizeram parte da minha vida, aos que estão do meu lado, aos que estão do outro lado do mundo e ainda não conheço pessoalmente, mas sinto seu carinho, a quem estiver lendo essa mensagem, e especialmente à Simone Pasin, minha amiga, minha irmã, meu verdadeiro Anjo da Guarda enviado por Deus, meu muito obrigado por fazerem de mim o que sou.”

 

UM ABRAÇO DE CARINHO A TODOS

 Genesis

13/09/2008

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Loucura

Imagem: 01 - Pieces / Pedaços (part 1 )
Autor: beowulf

Se me fosse mais vago o sonho;
Do que vago em realidade;
De ser eterno e inefável;
Quando da síntese de objetos inertes;
À sua metafísica incomum de não fazer sentido;
Nem de serem eles a forma;
De tudo o mais que deseja a alma;
Dos tolos ambíguos da jovialidade;
Que nunca se retém aos traços;
Dos desenhos ofuscantes da aurora;
Senão quando deles herdam a o fictício;
Alado ao nada comum;
Sempre ancorado onde é tudo;
O mais simples e misterioso;
Das ondas profanas da indignação;
E por querer dizer tudo acabam;
Por dizer nada.


Genesis

09/09/08

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sombra dos Dias

Foto: APO
Autor(a):VanessaDesigner

Destino

Desperto..., ainda que inerte;
Do sono que me ampara;
Quando grito, proclamo;
Em minha eternidade insipiente;
Por que foges?
Por que tardas?
Por quê?

Ao passar de tantos e tantos dias;
Que custaram meses..., anos...;
Numa fragmentação do tempo;
Que afastou minh’alma;
Do abraço de meu corpo;
Que pena ao entardecer;

Por saber que não terá repouso;
No leito herdado em ouro;
Nem na masmorra dos justos;
Quando fecharem-se meus olhos;
E tudo o que restará é tão somente;
A imagem tênue de tua face;

Arraigada fundo nesse coração;
Que te aclama Deusa;
Eterna no conforto;
Dos meus sonhos mais puros;
Atados ao pecado de ter amado;
A quem não se poderia amar;

Por quê?
Por quê?
Fui eu o escolhido;
Do destino a colocar-me;
Ante tal provação;
Que nem Hércules pode subjugar?

Ou fora não uma provação;
Mas um castigo..., o preço que se paga;
Por escolher um coração que não poderia;
Em vida ser meu...;
E que ainda assim busquei;
Com cada sopro de minha vida;

Atar-me aos braços delicados;
Do anjo que se fez presente;
Ante meus olhos úmidos;
Por puro capricho desse destino;
Que agora brinca desleixado;
Com o que restou de meu sonho;

E me apedreja pelas mãos daqueles;
Que não compreendem a essência;
Das coisas simples que se tornam;
Dádivas Divinas quando aliadas;
Aos desejos puros de quem ama;
E vive e morre pela pessoa a quem ama.

Genesis
05/08/2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pecado... Amor...

Quem mais me guarda;
Nesse instante cáustico;
Em que tenho nuvens de tempestade;
A pairar sobre meus sentimentos;
Como se fosse pecado ou vergonha;
Entregar-se ao amor puro;
Dedicado..., verdadeiro...;
Ainda que não correspondido...;
E sempre atado ao passado;
Que insiste em roubar de minhas mãos;
A pessoa que mais amo;
Por puro cinismo ou divertimento;
Deixando-me nessa escuridão;
Eterna que me afoga;
Arrancando-me gritos de desespero;
E súplicas de paixão;
Ao vento que uiva e ri;
Das dores de um coração;
Que nenhum erro cometeu;
A não ser amar demais;


Genesis

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ironia

Jogo meus dados;
Joga os dados melhor o mundo;
Do que eu já tenha feito;
Ou mesmo pensado;


Em criar, refazer;
Por amor, por paixão ou ira;
Ou mesmo sem por que;
Sem saber do nexo;


Do acaso com a sorte;
Dos meus olhos com outros;
Dos meus lábios com outros;
Do meu coração com outro.


Genesis

sábado, 31 de maio de 2008

Instantes


Pensei por um momento;

Em dizer-te o quanto de ti preciso;

E desejo estar ao teu lado;

Ao entardecer e ao amanhecer;

 

Pensei por um momento;

Em jogar-me a teus pés e implorar;

Que teus carinhos sejam sempre meus;

Mesmo quando eu menos merecer;

 

Pensei por um momento;

Em dar-te toda a luz da estrelas

Para que a guarde numa caixa;

E no meu mundo só você possa brilhar;

 

Pensei por um momento;

Em ser teu escravo;

E atender de bom grado tuas ordens;

Só pra te ver feliz;

 

Pensei por um momento;

Em gritar para que o mundo todo;

Possa ouvir e compreender;

Que penso, para sempre te amar.

 

A ti Mariley com todo meu carinho.

Amo você

domingo, 4 de maio de 2008

Carta de uma Amiga

As palavras desta carta não são minhas, tampouco são enderessadas a mi (quem me dera se fossem), são palavras de uma amiga, que como eu teve suas decepções no amor, e que também procura encontrar consolo nos versos para exprimir seus sentimentos.
A ela, e a todos que estiverem lendo isto, desejo-lhes que encontrem o amor que buscam, e que este nunca lhes seja negado.


Você chegou do nada e se aconchegou na intimidade dos meus sentimentos.
Chegou e entrou em minha vida por acaso, mas não foi por acaso que passou a existir dentro de mim.
Você chegou no meu mundo de amargura e transformou minha vida obscura em luz.
Você entrou em minha vida e passou a fazer parte dos momentos de certeza,incerteza, dúvidas, verdades, erros, acertos, angústia, dor, momentos felizes e momentos tristes, enfim, passou a fazer parte de momentos que até então só a mim pertenciam.
Você passou a me dar colo quando precisei de carinho, me deu compreensão, companheirismo, lealdade, alegria e felicidade.
Você foi o cara sincero, o companheiro leal, o amigo de verdade, pois o amor nada mais é, do que uma grande amizade que se incendiou.
Você foi quem me fez sorrir das tristezas, chorar de alegria, achar graça das coisas menos engraçadas, dar valor às coisas mais insignificantes.
Você me demonstrou ser a pessoa amável e confiável do mundo.
Você chegou e passou, passou e deixou em mim detalhes, detalhes que me mostram que você foi a razão do meu tudo.
Desconfio que te amei tanto por que tinha a certeza de que eu iria te perder um dia.

“Sorria sempre mesmo que seu sorriso seja triste, pois mais triste do que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir.”

Marli Bortolussi
Lila 2008


Para ti Marli, meu carinho e meu muito obrigado pela sua amizade.

domingo, 20 de abril de 2008

Súplica


Volta minha’lma, de onde estiveres;
Pois sussurra meus lábios o teu nome;
Na ânsia de ver-te como outrora;
Sempre com os braços estendidos;
Prontos a abraçar-me...;

Volta minha’lma errante;
Quando o cansaço da jornada;
Fizer-se presente em teu íntimo;
E um abrigo terno anseares;
Meu peito estará aberto para receber-te;

Volta..., sem mágoa nem ressentimento;
Pois meu amor é maior;
E ainda crê que em ti existe;
O amor que um dia demonstraste;
Com teu beijo mais ardente;

Volta minha’lma..., meu anjo;
Ao coração que te chama;
Onde gravaste teu nome...;
Onde fizeste tua morada...;
Onde existe amor para te dar;

Volta a mim como antes;
Cheia de sorrisos doces;
Com olhares brilhantes..., cristalinos;
Com abraços fortes..., quentes;
Volta a quem te ama..., volta.


"Para um anjo que vive em meu coração."
Genesis

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Saudade

Foto: Debaixo do fogo

Frios são esses dias;
Que clautrofóbicos antecedem a chegada;
Do outono solitário..., mórbido...;
Triste..., no cair de minha folhas;
Amareladas..., pálidas...;

Do cançasso de verter em lágrimas;
Quando não mais resta alegria;
Nesse coração duro e castigado;
Que se desespera ao lembrar;
Que a ave alvissareira;

De todas as manhãs a despertar-me;
Quando brilhava os primeiros raios;
Da aurora sublime e fugáz;
Não mais repousa;
No abraço seguro de meus ramos.

Genesis

domingo, 23 de março de 2008

Uma Feliz Páscoa a Todos


Foto: Misty Twilight
Autor: Sérgio Leitão


A todos que por aqui passarem,
ou que ja tenham passado,
desejo que e a alegrias a a esperança se renovem
em todos os corações neste dia especial.

UMA FELIZ PÁSCOA A TODOS

Abraços e beijos doces como chocolate

domingo, 16 de março de 2008

Entre as Pedras e o Fogo

Foto: Desespero
Autor: Paulo Madeira

O que de mim agora se faz;
Presente em teu pensamento:
Quando de mim não mais precisa:
E de meu beijo não mais sente o sabor?

Nem quando de tuas mãos foge;
O ouro dado em sentimento;
Por amar insano teu ser;
Que a mim é tudo..., e ainda mais;

Por seres tão descuidada;
Feito criança que estas sempre;
A perder seus brinquedos;
Assim tu ages..., infelizmente;

Deixando ao acaso dos dias;
Aquilo que ninguém jamais conseguiu;
...Trazer a tona teu sorriso...;
Na mais pura forma;

O que ressoa em teus ouvidos;
Nesses instantes claustrofóbicos;
Em que se trancas em teu quarto;
E tua única companhia é o vazio?

Esse que tanto te assombrou;
Até o momento em que acendeste;
O amor que havia reprimido;
Em teu coração..., e no meu também;

Ao ponto de enfrentar o mundo;
Em sua procura frenética pelo édem;
Que ansiavas encontrar guardado;
Para ti em meus braços...

Onde andarás..., onde andarás...;
Agora que tua boca não mais sussurra;
Meu nome que tanto aclamaste;
Como sendo seu amor maior;

Que desejavas a tempos passados;
Quando se fazia presente o desejo;
A esperança que unia duas almas;
Mesmo que separadas pela eternidade;

O que dizer..., o que fazer...;
Que caminho é seguro;
Onde é hoje minha morada;
Onde é a morada de teu calor;

Entre a folhas caídas do outono;
Entre as pedras e o fogo;
Entre tantos e tantos devaneios;
Entre suspiros e sorrisos;

Que tanto estimo e venero;
Feito Deusa..., feito Anjo;
Feito mulher a quem entreguei;
Meu coração e minha alma.

Genesis
16/03/2008

Quando se Abrem os Olhos


Abrem-se os olhos negros;
Como a noite triste sem lua a pairar;
Sobre as cabeças cansadas do frio;
Que ronda a vida por entre a alma

Melancólica e apaixonada por tantos sorrisos;
Dispersos no vagar lento da solidão;
Que como névoa escura encobre a visão;
De tudo quanto é belo e simples;

Mas ainda assim magnífico e tentador;
Como o desejo eterno de voar livre;
Completamente despido de roupas e de tudo;
Aquilo que é ruim e amargo dentro de nós;

Voar...voar pelas auroras infinitas;
Onde as constelações não têm fim;
E nosso amor se inicia;
Puro feito luz;

Genesis

Canções... Preces.

Canções rogadas, válidas;
Por si só, sem pensar em nada;
Só por serem elas mesmas, vivas;
Luzes magistrais a ofuscar;
Todo julgamento e veredicto;

Na confusão dos sentidos perdidos;
Entre as tormentas do verão;
E a brisa mansa da primavera;
Velada nas horas de paixão;
Onde tudo se justifica;

E onde os olhos alcançam;
A paz verdadeira dos sentidos;
Como tarde de céu azul;
Quente... Serena... Mágica;
Onde meu coração anseia chegar.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Essa postagem foge um pouco à linha do blog, mas é uma canção linda que fala de amor, e portanto não poderia ficar de fora.

RELICÁRIO
(Nando Reis)

É uma ídia com colar
a tarde linda que não quer se pôr.
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o "A" de que cor?
O que está acontecendo?
O Mundo está ao contrário e ninguém reparou.
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou

São dois cílios em pleno ar
atrás do filhos vem o pai, o avô.
Como um gatilho sem disparar
você invade mais um lugar onde eu não estou.
O que você está fazendo?
Milhões de vaso sem nenhuma flor.
O que você está fazendo?
Um relicário imenso desse amor

Corre a lua, por que longe vai?
Sobe o dia tão vertical,
o horizonte anuncia com o seu vitral
que eu trocaria a eternidade por essa noite.
Por que está amanhecendo?
Peço o contrário, ver o sol se pôr.
Por que está amanhecendo
Se não vou beijar seus lábios quando se for?

Quem nesse mundo faz o que há durar,
pura e somente dura - o FUTURO AMOR.
Eu sou a chuva pra você secar
pelo zunido das suas asas você falou.
O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor,
O que você está dizendo?
Um relicário imenso desse amor.
O que você está dizendo?
O que você está dizendo?
Por que é que está fazendo assim?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Repouso


Nem tudo o quanto me toca;
Cala-se nessas horas de espera;
Em que o céu e a terra convergem;
Para o repouso sagrado de teu abraço;

E anuncio aos quatro contos distintos;
Desse mundo cansado de ser;
Tudo por nada e nada no espírito;
Que meu amanhecer já tem nome;

Gravado no íntimo profundo;
Da criança que reside pura;
Em meu espírito tanto esquecido;
Na solidão de minha noite;

Onde a sombra do destino sempre ecoou;
Até o dia em que tua mão afagou meu rosto;
E tirou o medo de meus olhos;
E a cegueira de meu coração.


Genesis

Canção da Despedida


O horizonte tu segues agora;
Pois teu destino é além;
Onde meu abraço não alcança;
E os sorrisos já não se vêem...;

Outro mundo hoje te cativa;
Com a oferenda doce dos sonhos;
Que por anos tua alma anseia;
E agora tem a chance de tocá-los;

Teu sorriso clama o amanhecer;
Com a voz e a força dos titãs;
Teu olhar chora o entardecer;
O reino que deixas, cheio de irmãos e irmãs;

Pois com toda dádiva sempre existe;
A infelicidade de um preço a se pagar;
E o preço que a ti persegue;
É a saudade que há de te lastimar;

Por aqueles que se despedem da estrada;
E que como eu acreditam
Que em verdade tua morada seja;
Nos corações que te rodeiam.


**** "Para alguém e por alguém que um dia esteve ao meu lado." ****

Genesis

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O Quarto Sonho (in Memorian)

Anunciação

Surge das chamas..., das águas;
Feito fera à espera da presa;
Na prudência e na placidez;
A harmonia nova dos dias;
Tornando férteis as terras;
Dos mil corações áridos;
Que agora se manifestam;
Exalando perfumes de juventude;
E despontando sonhos de paixão.

Revelação

Faz-se agora real e imediata;
Ainda que duvidosa... Sem nexo;
Na incredulidade dos meus olhos;
Cegos pelo antigo barbarismo;
E vem... Calmo e fugaz;
Este novo velho sentimento que aflora;
Nestes instantes de tolice juvenil;
Acuando a sanidade em enorme ardil;
Que ferre... Tortura... Delicia.

Sonho

São tantos os sonhos;
Que de fato perco;
A conta das horas que me coloco;
A viajar inerte pelo acaso;
Da instância fúlgida a percorrer;
Minhas veias tornando-me sol;
E me fazendo crer novamente;
Que no fundo ainda sou humano.

Solidão

Correm as águas pelo chão;
Se da alma verte o rio;
No alto do coração o frio;
A olhar a imensidão;

Dos mil céus moribundos;
Com milhões de estrelas solitárias;
Tão juntas... Mas nunca próximas;
Dos amores mais profundos;

Moradores das sombras dos sonhos;
Onde o céu e o inferno se encontram;
Mas estranhamente não se digladiam;

Por saberem que sua luta é sem causa;
Aconchega-se em sua alma tensa;
Jogando ao chão sua espada e sua lança;

Pesadelo

Olho para o teto... Perdido;
Na maldição da insônia que precede;
A ânsia sombria dos pesadelos;
Que insistem em me visitar todas as noites;
Quando os olhos se fecham;
E eu começo a ver fantasmas;
As quatro vozes que neste corpo habitam;
E se durmo;
Dorme em meus olhos;
O desejo confuso... Mas real;
Dos homens aprisionados à sua noite...;
Ao seu pesadelo de velar;
O rosto ausente dos amores sonhados;
Desde as estações da juventude;
E que ainda fazem brotar nos olhos;
As lágrimas suntuosas;

Morte

Não vermos mais;
Por certo, as auroras mornas;
Carregadas de fogo e paixão;
Onde o acaso das nuvens;
Transformava-se em formas;
Ainda que vagas e surreais;
No lampejo dos olhos sonhadores;
A imaginar mundos em gotas de chuva;
Caindo como lágrimas de um céu;
Que chora feito criança mimada;
Que perdeu seu brinquedo;

Morrem os dias, impassíveis;
Nestas tardes melancólicas;
Onde não se vê cor;
Paixão ou mero afeto;

E segue, sem par;
E ainda assim tão igual;
Ao que já vi ontem;
Em minhas outras vidas;

Lembrança

Se choro feito criança;
Se proclamo seu nome aos ventos;
É por que ainda te guardo;
No átrio sagrado e cansado;
De meu coração fraco e moribundo;
Que insiste em pulsar;
Frenético e descompassado;
Quando da lembrança dos sorrisos;
Vertem lampejos da insanidade;
Das paixões verdadeiras e puras
.

Genesis

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Despertar

Adormece de tua vida cansada;
De tuas lutas sem glórias...;
E acorda para o sonho das vitórias;
Que repousam na nova aurora;

Como vida nova que nasce;
Seja também a lágrima troféu da luta;
Forjado por tua mão astuta;
Da qual às vezes você se esquece;

E aconchega em teu coração;
A voz tranqüila das nuvens;
Que na calmaria das correntes se prendem;
Alegres por não ter direção;

Hellen C. Linhares

sábado, 12 de janeiro de 2008

Cruz e Souza

As asas da minh’alma estão abertas!
Podes te agasalhar no meu Carinho,
Abrigar-te de frios no meu Ninho
Com as tuas asas trêmulas, incertas.

Tu’alma lembra vastidões desertas
Onde tudo é gelado e é só espinho.
Mas na minh’alma encontrarás o Vinho
e as graças todas do Conforto certas.

Vem! Há em mim o eterno Amor imenso
Que vai tudo florindo e fecundando
E sobe aos céus como sagrado incenso.

Eis a minh’alma, as asas palpitando
Com a saudade de agitado lenço
o segredo dos longes procurando…

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

ADOTA-ME

Preciso de um lar...
Preciso de um amigo... preciso de carinho...
Adota-me....

A todos que por aqui passarem, peço-lhes emcarecidamente que entrem nesse endereço:
Se você é uma pessoa de bom coração e estiver disposta a adotar um amigo ou ajudar de alguma forma, entre em contato no blog acima mencionado.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Minhas Almas