Agonia... Solidão

domingo, 25 de novembro de 2007
ILUSÃO
De que adianta ter castelos;
Reinos e mundos e céus;
Se nas horas que a solidão se apega;
A mim nada mais parece valer;
E a única coisa que desejo;
É sentir teu carinho doce;
E em teus braços adormecer;
Feito a criança cansada depois de brincar;
Que deita em sua cama abraçada;
Ao seu ursinho e esquece;
Que lá fora existe um mundo;
E o que importa é tão somente o fato;
De estar ali..., e sonhar..., e sorrir.
Jací Paganini
Postado por Jaci Paganini às 00:13 3 comentários
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
EU
Postado por Jaci Paganini às 01:16 5 comentários
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Apologia à Loucura
Apologia à Loucura
Se escrevo absurdos, neologismos;
Me descrevo, cansado e atônito;
Por ver-me nesta casca opaca;
De infinitos por quês e respostas;
Infundadas sobre tudo o quanto;
Desespera o querer saber tudo;
Inundar o mundo de palavras;
Mas nada poder dizer;
Alem daquilo que os olhos traduzem;
Feito relva que de tão simples;
Esconde que em verdade não é simples;
Alem de sua aparência comum;
Com a qual pouco se pergunta...;
Se responde... Se vê...;
Senão o que a sobriedade estagnada deduz;
Daquilo que não compreende;
Por lhe faltar a decência;
De admitir que talvez não seja;
Tão mais sábia nem tão mais correta;
Que minha loucura.
Jací Paganini
Postado por Jaci Paganini às 01:02 4 comentários
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Confissão
Assusta-me o pensar;
Em tuas mãos afagando;
Outro rosto que não o meu;
Ciúme... Prepotência talvez;
Não sei... Perdão lhe peço;
Por minha conduta;
Por minha lágrima;
A te aborrecer com promessas;
Mas é tanto o pesar;
O lastimar-me por ver-te;
Sem poder tocá-la;
Que me afogo na escuridão;
Maldita de minha alma;
Que apesar de vil e mesquinha;
Chora a pureza do amor por ti.
Jací Paganini
Postado por Jaci Paganini às 01:07 3 comentários
sábado, 3 de novembro de 2007
Nem tanto em tudo o quanto;
Pensava nos meus pesares;
Das tardes frias dos olhos;
Que se desprendiam úmidos;
No vazio confuso e tênue;
Das emoções tão fugazes;
Quanto é a alma apaixonada;
Ao despir-se do passado;
E das aversões daquele a quem se ama;
Como se tudo aquilo que ofende;
Aos olhos alheios não fosse mais;
Que uma simples folha caída;
No chão frio de um outono qualquer;
Junto a tantas outras folhas;
De outras tantas árvores;
Envergonhadas em sua obscuridade;
De serem elas também;
Imperfeitas, mas sem perceberem;
Que são também, únicas.
Postado por Jaci Paganini às 01:48 6 comentários
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Minha Doce Amiga
Minha Doce Amiga
Todas as vezes que me perdi;
Em agonia e mágoa;
Tu foste minha amiga;
A luz que me foi tomada;
Em tuas palavras serenas;
Sempre prontas a dar conforto;
Em tuas palavras duras;
Sempre abrindo meus olhos;
Quero-te em meu coração;
Por todo o sempre;
Pois tua amizade é a prova;
De que anjos existem.
"Para Dulci, minha doce amiga"
Postado por Jaci Paganini às 01:50 3 comentários
A ti meu anjo... A ti minha flor
Vaga por essas terras áridas;
Anjo de doce e sutil encanto;
Sem pressa... Sem pressa;
Feito folha ao vento sem rumo;
Nas tardes frescas e pálidas;
Do fervilhar de qualquer outono;
Cheio de recordações vivas;
Presentes em teu olhar cristalino;
O qual me arranca sorrisos;
Ainda que tímidos e reprimidos;
Mas que trazem luz ao meu peito;
Por lembrar-me que estendes;
Tua mão quando minha’lma é carente;
De amor... De sentimento.
“Para Simone Pasim, minha amiga... Minha irmã de coração"
Postado por Jaci Paganini às 01:00 1 comentários