Agonia... Solidão

terça-feira, 22 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Desejo

Autor: glover barreto
Dos dourados cabelos de sol;
De seus sonhos e desejos;
Que no existir e no meu querer;
Fazem-se também meus;
Por crer que tua felicidade;
É em verdade a minha felicidade...;
Em ver teu sorriso;
E desejar teu beijo;
Dia após dia;
Afogado nessa saudade insistente;
Que não admite trégua;
E por saber e sentir;
Que é, e por desejar que sempre seja;
Teu sorriso meu guia;
Teu olhar de estrelas minha esperança;
Teu beijo minha perdição;
Teu carinho meu conforto;
Teu abraço o meu leito;
E teu coração minha eterna morada.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Sonhar
Houve um dia em que sonhei que amava;
E no sonhar debrucei-me;
No abraço terno e carinhoso;
De um anjo de cabelos dourados feito o sol;
Que me guardava e me ninava;
Por instantes que pareceram séculos;
E os séculos foram muito pouco tempo;
Para saborear o êxtase dos prazeres;
Do amor incontido que se guardava no peito meu;
E que se eleva mais e mais;
Até o alto das estrelas;
Até a morada dos Deuses;
Onde eu mesmo me sentia eterno;
Como um Deus...;
Como o mais afortunado dos homens...;
Mas como tudo começa também acaba;
E no momento quando era tudo magia;
Obrigou-me o destino a despertar;
Então despertei, e com os olhos inundados;
Das mais cristalinas e verdadeiras lágrimas chorei..., e sorri;
Pois ao acordar eu percebi;
Que tudo não fora somente um sonho;
E eu estava nos braços de um anjo;
O mais lindo, personificado no corpo de uma mulher;
E seu olhar meigo e sorriso doce;
Fizeram com que eu voasse em delírio;
E me sentisse como um Deus;
Um homem que chora...;
Um homem que sorri...;
Um homem que ama.
Para Eduarda Thaisa Debortoli, meu anjo de cabelos de sol e olhar de estrelas.
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Marcadores: Amor
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Paixão
De fim de inverno onde outrora houve frio;
Há hoje..., esperança;
Dos dias claros e radiantes;
Onde se mostra o sol sorridente;
Por ser ele próprio talvez;
O reflexo do sorriso que demonstro;
Quando da face doce de um anjo recordo;
E brilha meus olhos mais que o próprio sol;
Em sua magnitude celestial;
Tudo por que vejo hoje;
Algo que as eras me esconderam;
Por castigo..., por ironia...;
Por capricho...;
...Ou por minha própria ignorância...;
De entender o quanto vale;
Responder a um beijo verdadeiro;
Apaixonado de uma mulher que sussurra;
Em meu ouvido que sou sua vida;
E que repousa seu sono em meus braços;
Quando as noites recobrem o céu de estrelas;
Tão lindas..., tão distantes...;
Mas ainda assim verdadeiras em sua magia;
De inflamar os corações apaixonados;
A suspirar nesse clímax etéreo;
Sentimento doce que me mostra;
As estrelas que perduram perto de mim;
Ao meu lado..., em meu abraço;
Feito sonho doce e eterno;
A embriagar-me em devaneios;
Sutis e ternos feito os plácidos lagos;
Das manhãs de verão onde me vejo;
Em comunhão com o mundo por saber;
Que estas ao meu lado..., a abraçar-me...;
Que estou vivo..., que te amo.
Genesis
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Silenciar
Abrasa o entardecer quente;
Meus sonhos e desejos;
E não menos meu corpo;
Contorce-se entre as sombras;
Disformes das lembranças;
Suspiro... No sufoco inútil;
De nada poder fazer, senão;
Chorar talvez... Como outrora;
Molhei as terras áridas;
Nos dias tristes;
Pela falta inconfortável;
De tua mão a afagar;
Meus cabelos nas noites;
Serenas em que repousava;
Meu sorriso em teus braços;
E tudo, no mais simples;
Que fosse teu andar, olhar;
Teus gestos, em verdade pareciam-me;
Dos deuses a maior das dádivas;
Entregue aos reles mortais;
Por ter nos lábios;
A verdade pura. – ‘Ainda que duvidosa’;
Aos olhares incrédulos...;
Mas peço; - Crê naquilo que diz;
Minha boca, meus versos;
Pois da alma vertem;
Não do cérebro cansado;
As vozes suplicantes;
Que na angústia se convertem;
Em páginas intermináveis;
Escritas nas paredes velhas;
Sujas de tantos muros;
Que cercam não talvez meu corpo;
Mas meu espírito exilado;
De Minha própria terra;
E me prendem sempre à morada;
Dos espíritos dos desejos;
A dançar ao redor do fogo;
Sublime a queimar meu rosto;
E fazer meu corpo ferver;
Sem alívio a não ser silenciar;
Meus gritos espalhados;
Aos ventos do mundo;
Selvagens... Mas livres;
Que ao horizonte me conduzem;
Sem saber se é destino;
Coincidência ou sorte;
Esse vagar lento, incessante;
Por entre as trilhas que insistem;
Em me levar sempre de volta ao mesmo lugar.
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Marcadores: Saudades
terça-feira, 30 de junho de 2009
Manhã

Manhã da minha luz;
Que me tentam...;
Simplesmente inalando a vida;
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Marcadores: Amor
terça-feira, 9 de junho de 2009
O SEMEADOR DE SONHOS

Autor: Tadeu Vilani
Abre a cova...Lança;
A semente da imaginação;
No solo fértil da mente humana;
Que sonha em viver;
E vive a sonhar...;
Na lucidez de sua loucura;
Cria, molda, realiza;
Aquilo que não se vê;
Mas existe no espírito.
Rega o canteiro...Germina;
Toda esperança adormecida;
Pelo tempo...;
Pelos doutores do mundo;
Confiantes em sua ciência;
Mas cegos em seu espírito;
Ao alegar que imaginar;
É coisa de criança.
Arranca as ervas daninhas;
Da ignorância e do orgulho tolo;
Que se alojam no caminho...;
Palavras...Gestos...Costumes...;
Tudo que é tido como certo;
Mas que de certo tem
Que nem sempre é certo.
Acolhe a seara;
Repleta de virtude;
E aguarda...O solstício de verão de tu’alma;
Quando o dia é mais que noite;
É mais dia que os dias;
É mais luz que a luz dos dias;
É mais do que vemos;
É sonho mais que sonho;
É sonho eterno;
Do eterno amanhã;
De nosso futuro.
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domingo, 3 de maio de 2009
Para os Amores e Para as Amizades Verdadeiras
Como quem desperta de um pesadelo;
E dei por mim do quanto você é importante;
Nesse caminho em que és tu minha luz;
Que me guia;
Que esta sempre comigo;
Que briga e sofre por mim;
Mesmo quando eu não mereço...;
Dei-me conta de tudo que fizestes;
Por mim quando estivemos juntos;
Ou quando estávamos distantes;
Mas ainda assim unidos...;
Quantas vezes sorri despercebido;
Só pelo fato de ver você;
Sorridente..., brincalhona;
Ou simplesmente por me olhar fixamente;
Quantas vezes me perdi em desânimo;
E ao olhar ao lado você estava ali;
Sempre pronta a abraçar-me;
E a me dar a força que precisei;
Quantas vezes teu ombro me serviu;
De amparo e aconchego;
Quantas vezes meu ombro também te serviu;
De amparo e aconchego;
Tantas coisas passamos juntos;
Algumas totalmente despercebidas;
E outras tantas inesquecíveis;
Momentos doces que nunca vou esquecer;
Nunca mesmo...;
E dói-me o pensar que pode;
O destino um dia fazer você;
Soltar da minha mão...;
Preciso de ti como o náufrago;
Que se agarra aos destroços;
De um navio para sobreviver;
Você é meu salva vidas... MEU ANJO;
Que tantas e tantas vezes me ajudou;
Me dando atenção, carinho;
E mesmo brigando comigo;
Quando eu merecia;
Ainda que isso doesse mais em você;
Do que em mim mesmo;
Você sempre se preocupou comigo;
Desde o dia em que nos conhecemos...;
Espero ter a chance de um dia;
De um dia poder retribuir cada sorriso;
Cada gesto de carinho;
Cada alegria que você me deu;
Você tem sido MEU ANJO;
Você dá sentido a minha vida;
Quando esta parece não fazer sentido;
Você é a razão pela qual sorrio...;
Se quisesse o destino que eu morresse;
Sem aviso nenhum no dia de hoje;
Morreria feliz pois tenho alguém especial;
Que faz parte do meu coração.
Genesis
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domingo, 26 de abril de 2009
Vem meu sonho

Desperto de tudo que é amargo;
Cáustico e sombrio;
De minhas eras passadas;
Reacendendo em mim a aurora dos dias calmos;
Onde tudo era simples;
E a vida pulsava acelerada;
E eu te abraço forte;
Num abraço terno e aconchegante;
Com um sorrir gostoso de crianças;
Despreocupada das responsabilidades;
Que só tendem a sorrir e sorrir;
Enquanto rolam na relva fresca e florida;
Marcada pelas primeiras cores da primavera;
Que permanece eterna nos corações;
De quem se dedica a escutá-lo;
E a seguir sua trilha sem medo de errar;
Ou mesmo se machucar...;
Pois é de fato tão doce;
Esse querer seguir sem perguntar;
Sem por que seguir ou para onde;
E apenas se segue;
Com o espírito da criança...;
Com o sorriso inocente...;
Com singelo olhar...;
Com esperança no amanhã...;
Com amor no coração.
Genesis
Postado por Jaci Paganini às 18:00 3 comentários
quarta-feira, 4 de março de 2009
Borboleta
desatento ao vento que sopra;
Folhas e poeira em meu rosto;
Na tentativa de trazer-me de volta;
Das campinas verdes além do horizonte;
Onde agora se encontra meu pensamento;
Envolto em sentimentos a muito perdidos;
Nas tardes cheias de promessas vazias;
Tão fúteis quanto a própria língua;
E o coração de quem as pronunciou...;
Mas basta, já é morto esse tempo;
Já é morta minha ira..., minha agonia...;
Sinto o vento a querer me despertar;
Sorrio, e nada mais;
Pois nem o vento, nem o pó;
Nem o fogo nem a água;
Podem desviar-me o pensamento;
Do jardim que cultivei...;
Das flores que semeei...;
E da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que nesse jardim pousou;
E delicadamente fez morada;
Mostrando-me uma nova alvorada;
E onde antes havia dor, hoje não mais há;
Onde havia solidão, hoje há o aconchego;
Onde havia desilusão, hoje há sonho;
Onde havia o nada, hoje há algo maior;
Que a imensidão do céu estrelado;
Em noites intrincadas de sonetos;
Suspiros, carícias e paixões;
Tão profundas...;
Tão verdadeiras...;
Tão vivas...;
Que minha própria intenção de ser;
Perde-se em meio a palavras não ditas;
Mas que em verdade não precisam;
Serem ditas e nem ouvidas;
Pois o brilho dos olhos e o tremular dos lábios;
Já dizem tudo que é preciso;
E o coração atento ouve...;
E compreende...;
E se alegra...;
Com o simples olhar...;
Com o simples tremular dos lábios...;
Com o simples lembrar;
Da borboleta de asas azuis;
Mais brilhante que o próprio sol;
Que fez morada em meu jardim.
Genesis
Postado por Jaci Paganini às 20:00 5 comentários
Marcadores: Alegria
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Andarilho que sou hei de viver;
De casos e acasos imberbes;
Quando da loucura me ver entregue;
Às suas paixões..., sorridentes;
Que me levam onde minha razão;
Vil e incauta não ousa chegar;
Por saber que ali reside algo maior;
Algo que nenhum rei pode conquistar;
Nenhum Deus onipotente pode;
Em sua vontade tirar-me;
Ou mesmo corromper as cinzas;
Dos fracassados moribundos;
Que vagueiam pelo mundo todo;
Sem ao menos saber onde ir...;
Sem porto para ancorar...;
Sem coração onde repousar...;
Sua face cansada da luta inútil;
Que se apresenta como a obra;
De sua vida vazia e infeliz;
Por não ter aquilo que tem a criança;
Sorridente..., brincalhona...;
A bailar despreocupada na relva;
Sem pressa...,
Sem pressa...;
Me faz sorrir esse pensar;
Que tudo é tão pouco quando nada se vê;
Sem posses..., sem algemas...;
E como andarilho pouco possuo;
E ainda assim tenho o mundo;
Tenho o céu..., o sol..., o vento...;
A chuva..., a lua..., as estrelas...;
E a alma da eterna criança;
Dos reis sou o mais rico;
Dos homens o mais feliz.
“Obrigado Eduarda, minha flor, minha estrela, por me mostrar que ainda existe vida, que ainda existe amor.”
Genesis.
Postado por Jaci Paganini às 04:30 5 comentários